Sentido(s)
Estou sentada na cadeira de realizadora, uma luminosidade difusa aquece a sala de visionamento, de súbito, feixes de luz em movimento rasgam o ar por cima da minha cabeça e iluminam a tela branca à minha frente.
Numa paisagem urbana surgem os personagens que dão vida à história, um filme ainda por editar onde cenas a vermelho sépia, outras a preto e branco, marcam a distância temporal que nos separa da actualidade enquanto o mutismo dos personagens empresta uma comicidade trágica ao enredo, relembrando-me os filmes de Chaplin que devorava em criança…
Procuro encontrar um sentido, uma coerência interna...
Etiquetas: Prosa
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