Utopia do Sentido

Regresso... tem-me apetecido regressar aqui..., tem-me apetecido voltar a contar coisas que Vi e Vivi,... apeteceu-me voltar aqui esta manhã... enquanto me envolvia na cálida água do duche matinal, pensei iludir-vos o tempo, e escrever em Agosto, ou Setembro (maravilhas da tecnologia)... actualizar o registo, mas seria falso,... não seria honesto, nem para vocês nem para mim... e apareceu-me o título: Utopia do Sentido (não será presunçoso demais?)... mas é este o meu tempo, este o meu ritmo, é este o Sentido que quero contar...

Porquê escrever aqui? Manter um registo, de actualidades, e de tudo e de nada...? Porque não(?), escrever para mim, para juntar a todas as outras folhas cheias de letras escritas que guardo nas gavetas?... Porque, nesta folha gigante e etérea, não tenho a certeza que alguém leia, mas porque, um dia, por acaso, alguém poderá tropeçar nestas letras e nelas encontrar um sentido... Presunção megalómana, a minha, pensar que alguém, aqui ou noutro lugar qualquer, se pode interessar por estas minhas linhas...

Num desfilar plácido pelo pensamento sucedem-se personagens que conheci, personagens que fui um dia, momentos de sublime felicidade, ingénua e infantil, e profundas dores da alma e desilusão que senti em cada célula do meu corpo. Sou, afinal, tudo o que vi e vivi, todos os que conheci e com quem partilhei Pensamento e Vida. Banal.

Apetece-me mostrar-vos, contar-vos... este é o meu Sentido! Muito mais que uma direcção, que um percurso previsto; um oceano de Pensamento e Sentimento que, incessante, me comove os sentidos.

Era uma vez...