Querença
Gentilmente pousada sobre um azul ultramarino
A senhora branca empresta a luz aos montes.
Um recorte perfeito entr’a terra e o céu imenso,
Apenas restolhar das ervas, luzes das pontes.
Canto distante do sino empurrado p’lo vento,
Badaladas que ressoam na noite quente
Tocam-me na pele como na alma o sentimento
E na essência da noite há um gesto que mente.
Trémula a luz deste fogo que a mim consome
E talha na média-luz deste doce ensejo
A cândida querença deste meu desejo,
Imprudente, nó que se descerra dum beijo.
A senhora branca empresta a luz aos montes.
Um recorte perfeito entr’a terra e o céu imenso,
Apenas restolhar das ervas, luzes das pontes.
Canto distante do sino empurrado p’lo vento,
Badaladas que ressoam na noite quente
Tocam-me na pele como na alma o sentimento
E na essência da noite há um gesto que mente.
Trémula a luz deste fogo que a mim consome
E talha na média-luz deste doce ensejo
A cândida querença deste meu desejo,
Imprudente, nó que se descerra dum beijo.
Etiquetas: Poesia
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