Vocês, memória a pastel
Vocês, os que escreveram o reflexo da minha alma,
Têm hoje a marca ténue de aguarela em tom pastel
E o vermelho de sangue que jorrei em tempos
É hoje rosa pálido desvanecido.
Vocês, os que contundiram a ferro e fogo a minha essência,
Estão hoje distantes como galáxias
De um tempo longínquo,
Do íntimo sobrou estranheza,
O próximo gerou abismo...
Sou quem fui antes do tropel - alva folha de papel,
E na aurora de novo ser escreverei
Em pedra a memória do pretérito-mais-que-perfeito
De quem me tornei.
E então, livre das vossas
Amarras com que me prendi
Cortarei os céus sustida pela brisa,
Que me levará, talvez,
Onde sempre devia ter sido.
Têm hoje a marca ténue de aguarela em tom pastel
E o vermelho de sangue que jorrei em tempos
É hoje rosa pálido desvanecido.
Vocês, os que contundiram a ferro e fogo a minha essência,
Estão hoje distantes como galáxias
De um tempo longínquo,
Do íntimo sobrou estranheza,
O próximo gerou abismo...
Sou quem fui antes do tropel - alva folha de papel,
E na aurora de novo ser escreverei
Em pedra a memória do pretérito-mais-que-perfeito
De quem me tornei.
E então, livre das vossas
Amarras com que me prendi
Cortarei os céus sustida pela brisa,
Que me levará, talvez,
Onde sempre devia ter sido.
Etiquetas: Flores, Fotografia, Poesia
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