quarta-feira, março 21, 2007

Primavera da Lua




Quantas luas passadas, muitas,
Tantas mais memórias contidas,
Cantadas, choradas, vividas
Como estrelas distantes brilham
Intermitentes no firmamento.

Nascem no breu, iluminam
Na noite sem lua de um sonho
E fazem loucura da vida.

Cadentes pinceladas de luz
Passam rasgando o manto negro,
Cedem cor, esmaecida, ao sonho
Batido de mágoas, moribundo…
A supernova? Consumida.

A lua, ao calor ténue do ânimo
Lentamente trazida à vida,
Paulatina remenda o sonho.

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