Voar
Quando um dia se encontra alguém,
Que tem tudo na alma o que a alma já não tem
Sonha-se o desejo de ir mais além,
De chegar perto de quem lá vem!
Mas do tempo que escorre entre os dedos,
Qual areia de um deserto qualquer,
Poucos enxergam bem…
Vivem sonâmbulos por ali, até um dia
Em que depois da tempestade passar
Vêem poisadas areias fustigantes,
Olham em volta, no vazio ensurdecedor
Do silêncio de ninguém,
Vagueiam sem norte, deitados à sorte,
E do grito lancinante dos pássaros
Fazem palavra divina, dizendo,
- Quero voar também!
Que tem tudo na alma o que a alma já não tem
Sonha-se o desejo de ir mais além,
De chegar perto de quem lá vem!
Mas do tempo que escorre entre os dedos,
Qual areia de um deserto qualquer,
Poucos enxergam bem…
Vivem sonâmbulos por ali, até um dia
Em que depois da tempestade passar
Vêem poisadas areias fustigantes,
Olham em volta, no vazio ensurdecedor
Do silêncio de ninguém,
Vagueiam sem norte, deitados à sorte,
E do grito lancinante dos pássaros
Fazem palavra divina, dizendo,
- Quero voar também!
Etiquetas: Poesia
1 Comments:
Quando um dia se encontra alguém e a nossa Alma nada tem, nem a desse alguém, ou vamos a pique ou renascemos!...
E se o pouco q valemos é deitado por terra, temos que congelar o sentimento, para não morrer!
Antes sobrevivente do que moribundo!
E quem não quer voar?
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