Nos beirais
Aqui ainda cantam andorinhas
pousadas nos beirais vermelhos,
sob o sol desta manhã de Maio
sobrevoam vales e montes velhos.
Desenham acordes nos cabos e
soltam-se no azul em voos picados.
Espero que possas ouvir a sua canção
quando pintarem as tuas primaveras.
Ao longe uma nuvem de fumo cobre
Lisboa, emersa nos escapes sobre rodas,
presa entre colinas que desaguam
no Tejo salpicado de ouros e pratas.
Gostava que o Homem percebesse,
que tentasse não estragar o recanto
bola repleta de tão grande encanto.
pousadas nos beirais vermelhos,
sob o sol desta manhã de Maio
sobrevoam vales e montes velhos.
Desenham acordes nos cabos e
soltam-se no azul em voos picados.
Espero que possas ouvir a sua canção
quando pintarem as tuas primaveras.
Ao longe uma nuvem de fumo cobre
Lisboa, emersa nos escapes sobre rodas,
presa entre colinas que desaguam
no Tejo salpicado de ouros e pratas.
Gostava que o Homem percebesse,
que tentasse não estragar o recanto
bola repleta de tão grande encanto.
Etiquetas: Poesia